sábado, 30 de junho de 2012

mesngagens de revolta!

A raiva é a minha revolta mais profunda de ser gente? Ser gente me cansa. 
Há dias que vivo da raiva de viver.


Tudo o que é desordem, revolta e caos me interessa; e particularmente as atividades que parecem não ter nenhum sentido. Talvez sejam o caminho para a liberdade. A rebelião externa é o único modo de realizar a libertação interior


O verdadeiro espírito de revolta consiste justamente em exigir a felicidade aqui na vida.


A revolta é a barreira mais inconsciente que obstrui nossos passos.


A imoralidade é a revolta contra um estado de coisas de que se está a ver o logro.


A dor é uma mestra cruel. Ela cega, revolta, magoa, fere no mais íntimo de teu espírito, mas se conseguires vencer a escuridão da dor, resplandecerá em ti a luz de uma pessoa vitoriosa, dona de uma felicidade calma e ao mesmo tempo contagiante, típica das pessoas que já conhecem bem este mundo.


E eu não agüento a resignação. Ah, como devoro com fome e prazer a revolta.


Era uma falsa revolta, uma tentativa de libertação que vinha sobretudo com muito medo de vitória.


Se ao menos dessa revolta, dessa angústia, saísse alguma coisa que prestasse.


A Clarice Lispector é meu lado fofo. A Tati Bernardi é a minha revolta. E o Caio Fernando Abreu? Ah, o Caio simplesmente me conhece e sai contando de mim por aí.


Em matéria de revolta, antepassados é coisa que não falta a ninguém.


Nada de revolta: honremos as idades nas suas quedas sucessivas e o tempo na sua voracidade.


E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor?

Nenhum comentário:

Postar um comentário